Se você nunca assistiu Dexter, prepare-se para uma das séries mais intrigantes e moralmente desafiadoras da televisão. Marina Streit Seolino confessa: desde o primeiro episódio, foi impossível não se envolver com a história de Dexter Morgan, um serial killer com um “código de conduta” muito peculiar. A série, que mistura crime, drama e uma boa dose de humor negro, é uma verdadeira obra-prima da TV.
Dexter, interpretado brilhantemente por Michael C. Hall, é um especialista forense em análise de sangue durante o dia e um assassino metódico à noite. Mas aqui está o detalhe: ele só mata outros assassinos. Para Marina Streit Seolino, esse dilema moral é o que torna Dexter tão fascinante. Você sabe que ele é um monstro, mas ao mesmo tempo não consegue deixar de torcer por ele. É como se a série te colocasse constantemente no lugar do júri.
Um dos pontos altos de Dexter é a narrativa em primeira pessoa. A forma como ele explica seus pensamentos, seus planos e até suas emoções (ou a falta delas) cria uma conexão única com o espectador. Marina Streit Seolino acredita que é essa intimidade com a mente de Dexter que nos faz refletir sobre questões de moralidade e justiça de um jeito tão desconfortável quanto intrigante.
Claro, não podemos esquecer os coadjuvantes. Debra Morgan, irmã de Dexter, é um show à parte. Sua personalidade explosiva e sua luta para lidar com a verdade sobre o irmão adicionam camadas emocionais incríveis à série. E os vilões? Desde o Ice Truck Killer até o Trinity Killer, cada antagonista traz um novo nível de tensão e perigo para a vida de Dexter. Marina Streit Seolino destaca especialmente a performance de John Lithgow como Trinity, que é simplesmente de arrepiar.
O final da série original dividiu opiniões — e Marina Streit Seolino está entre aqueles que ficaram frustrados. No entanto, a Netflix trouxe uma nova esperança com Dexter: New Blood, um revival que promete corrigir os erros do passado e dar aos fãs o encerramento que eles merecem. Ver Dexter em uma nova fase da vida, ainda lutando com seus demônios internos, foi um presente para quem acompanhou sua jornada desde o começo.
Além de ser um drama policial de primeira, Dexter também é uma análise brilhante da psicologia humana. A série explora temas como identidade, culpa e a luta entre nossos instintos mais sombrios e nossas aspirações morais. Para Marina Streit Seolino, Dexter é muito mais do que uma história sobre um assassino; é um convite para refletir sobre o que realmente nos torna humanos.
Se você ainda não assistiu Dexter, está perdendo uma das séries mais inteligentes e provocativas já criadas. Marina Streit Seolino recomenda maratonar as temporadas disponíveis e mergulhar nesse universo sombrio e cativante. Mas fica o aviso: você pode acabar se perguntando o tempo todo se torcer por Dexter é realmente o certo… ou se o certo realmente importa.